segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Não tenho mais nada

Não tenho mais lugares
por onde possa explorar.
São desertos os mares.
Já se sabe que vou ficar.

Não tenho mais tácticas
pelas quais possa atacar.
São inofensivas as práticas.
Já se sabe que vou falhar.

Não tenho mais palavras
para que possa explicar.
São duras as amarras.
Já se sabe que vou faltar.

Não tenho mais sentidos
por onde me possa inspirar.
São vagos e despidos.
Já não me podem sustentar.

Tenho o quê? Se não há mais.
Nada o pode, nem nada o é!
São pobres conclusões mentais,
que nada tenho a não ser fé!

3 comentários:

  1. gostei muito :)
    fé, esperança acima de tudo. beijoca!

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  2. Muitos parabéns pelos novos poemas querida!!! Realmente são muito inspiradores, até tocam o mais fundo do nosso ser... Adoro-os! Já se tornaram num vício! Passo a lê-los durante a noite e o meu preferido (E tudo o que vejo) antes de dormir! Continua a escrever por favor! Gostava de um dia poder comprar um livro com estes lindos poemas! Beijos e Abraços :D Oxana

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  3. Bem, sinto-me lisonjeada. Muito obrigado e fico muitíssimo contente que gostes tanto de lê-los. Continuarei a escrever com toda a certeza :) . Beijo

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