sábado, 13 de fevereiro de 2010

Muros

São duros,
Estreitos, de má passagem.
Como o mal, feito miragem.
São escuros.

Roubam futuros.
São rios sem corrente,
São corpos sem mente.
Muros...

Gargalhadas imaginárias,
Lágrimas solitárias
e eu durmo no meio delas.

São momentos de pura anormalidade
que vivo na minha nova cidade.
São corridas loucas atrás delas...

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