Quando o olhar já não se cruza,
parece inútil te escrever.
Mas a dor ainda abusa
e aumenta o medo de te perder.
Ouvindo a história que não foi nossa,
limpo o pó desta aventura.
Para que à noite já não possa,
espirrar a dor que ainda perdura.
Já eu penso que te varri
e o pó volta a assentar.
Leve camada do que restou de ti.
Ácaros que doem ao respirar.
Aquilo que beijei mas não vivi.
História esta que é o meu ar.
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