A escrita é como uma gruta,
uma prisão para a mente
que te cerca em força bruta.
Um refúgio para quem sente.
Deitas teu peito na folha
e a caneta te assassina.
Escrever é estar numa bolha
que te priva da bolina.
Escreves para nada nem ninguém,
sem razão ou compromisso.
Porque assim a dor sabe bem.
Morres um pouco, vives submisso
- a dor na tinta que fez alguém -
Escreves apenas e só por isso...
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