Rebolou pelo céu
cor de leite
que não bebeu.
Não era aceite!
Sonhou com espuma
numa banheira
sem água nenhuma.
Não tinha maneira!
Comeu as molas
do seu colchão.
Já foram solas.
Não havia distinção!
Agarrou o ar
de uma flor
com dor p'ra dar.
Não teve amor!
Na fome rebolou,
no sonho se lavou,
na terra adormeceu
e na dor...
Na dor se esqueceu!
(Agora, é caro o algodão,
p'ra quem não estendeu a mão...)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Esta noite
Esquece as palavras e as melodias.
Hoje é o fim dos nossos dias.
Exala a sorte
e encara o frio.
Tudo será forte
no nosso vazio.
Não há ajuda
no desalento...
Esta noite
a sala é muda
como a cor do vento...
Hoje é o fim dos nossos dias.
Exala a sorte
e encara o frio.
Tudo será forte
no nosso vazio.
Não há ajuda
no desalento...
Esta noite
a sala é muda
como a cor do vento...
Basta!
Adoptaste por decoração
as expressões que analisei,
os embustes que coleccionei,
todos por mera emulação.
Na maior das audácias,
logras a ti e ao mundo.
Sopras fácil do teu fundo,
as mais tremendas falácias.
Repudio-te os adornos,
tão leves e confortáveis,
tão vastos e sem contornos.
Camufla os sorrisos instáveis
e o cheiro ardil das mentiras.
Basta de venenos afáveis!
as expressões que analisei,
os embustes que coleccionei,
todos por mera emulação.
Na maior das audácias,
logras a ti e ao mundo.
Sopras fácil do teu fundo,
as mais tremendas falácias.
Repudio-te os adornos,
tão leves e confortáveis,
tão vastos e sem contornos.
Camufla os sorrisos instáveis
e o cheiro ardil das mentiras.
Basta de venenos afáveis!
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