quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Lovely Light

The chaos seems to evolve you
and now it's confusing me
I recognize you appear so blue
but can be sure you're not empty
'cause I see through the way you do

Show the smile you fight to hide
behind those green innocent eyes
let them know the other side
I see when your head lies
down in the bed we divide

And just wake me up peacefully
my morning bright
Keep on waking me up peacefully
'till the end of time
My morning bright
My lovely light

Despite those haughty ways
you insist to show through
Those your look always betrays
For me you're not what you do
but I prefer when you're laze
I could sleep all day with you

In this mattress garden
your hair is like flowers
it smells so good, your skin is brighten,
holds me like anchors to the bed
and I know you want to do stuff
but I could dream with you instead

I could wake up in peace every day
if you stay and be my morning bright
My lovely light
Wake me up peacefully 'till the end of time.

Fantasma (vejo-te na próxima)

Todos temos o nosso fantasma
Nuvem escura que se acerca
E à noite, à noite me descobre
Olhos nos olhos se afigura
Faz chover saudade certa

Mas se queres ser de mim
Não vamos ficar por aqui
Deixa-te ficar para a próxima
Vou querer-te depois
 Vejo-te na próxima 

Alguém me leve esse fantasma
Intrometido, desejado
Maldita memória do passado

Sem nunca alertar chegada
Apodera-se, interessado
Maldita memória do passado

Mas se não queres ser de mim
É melhor ficar por aqui
Deixo-me ficar para a próxima
Vais querer-me depois
Vejo-te na próxima

Insecticida

Contaminado.
Está tudo contaminado.
Quem dá um pouco de insecticida
 para acabar com o extasiado,
para dar fim à má vida.

Já nem sei onde mora
a simpatia e a paixão.
Se o perdão ainda demora
e a fidelidade foi para a prisão.

Só vejo múmias à minha volta,
ignorantes sem compreensão.
Só gente cega, sem escolta
e com medo da correcção.

Pequenos bichos revoltosos
e aversos à racionalidade.
Não lhes valessem os esforços
para continuar na mediocridade.

E agora está tudo contagiado
Tragam depressa um insecticida,
veneno para ratos ou outra poção
Neste mundo enviesado  já nem vive bem um cão.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Infancy

In infancy everything is new
A new world, a new vision, so many things to know
All the dependence, all the innocence, so many things to learn
Learn how to walk, how to talk, the meaning of words,
People and their importance
Acts and their relevance.

In Infancy everything is beautiful
A new pap, a new soup, so many flavours to try
All the milk-teeths, all the smiles, so many mads to cry
Learn how to choose, how to lose, the meaning of life,
Friends and their fun,
Infancy and how it runs.

domingo, 9 de outubro de 2011

Oxalá não tivesse de dormir

Volto-me e revolto-me e desfaço-me
em rodopios violentos no colchão
pois eu só durmo na exaustão.
E nas horas de tudo isto enlaço-me
nas dactilografias da minha emoção.

Quem dera não ter de me ausentar
do báratro nocturno da realidade.
Se ao menos não tivesse de sonhar
os sonhos são um inferno de verdade
que molestam até depois de acordar.

E se eu podesse somente escrever
deixar o lápis e o caderno adormecer
por mim, sem ter de desligar no escuro.
É que sei que este sono é mais impuro
que as palavras paridas ao anoitecer.

E toda a vida sempre foi assim,
noites de castigo por dormir em mim
a dor e o abatimento de ser em vão.
Depois disto mais uma insónia tem fim
agora que o esgotamento me queima a mão.

Outro presságio estará para vir,
oxalá não tivesse de dormir...

Porque preciso

Preciso de algo mais que este conforto
de dormir emparelhada à tua pele.
Alguma coisa me diz que este porto
só é seguro até que o dia se revele.

Tenho medo deste pano de cristal
espelho brilhante que me ilude.
Esta paixão que me esconde o real
onde não é certa a tua atitude.

Se o tempo resolve as situações
então a experiência já me mentiu.
Será tão herege como as estações
sempre a jogar ao quente e ao frio?

E eu não sei mais quanto tempo
me deixas apertar as tuas mãos.
Se é até que este silêncio azede,
quero até que os sonhos fiquem sãos.

Porque preciso de algo mais
que as descobertas nos lençóis,
que o beijo quente quando sais
quase-abraço com que me destróis.

Dá-me do tempo em que és tudo
não só estrelas e suores desleais.
Eleva-te aos cânones que não me iludo
porque precisarei sempre de algo mais...

sábado, 18 de junho de 2011

Losing myself in the rain

we're layed up in the cloudy sky
and he sang to me with no reason why
that sometimes you loose your control
"what a good excuse for an asshole"

as his bittersweet tears falled down
like flowers blossoming from walls
I won't hug him again like a clown
I'll fly with my pride as he falls

'cause the bells are now sounding
your songs of betrayal so right
and I can hear it through my door

'cause you choose the wrong thing
and you can't sleep at night
I swear you won't sleep anymore

one day I was told you weren't good
but still I believed that you could
make me feel like the only one loved
yes I feel like the only one shoved

and now I'm losing myself in the rain
I tought I wouldn't face it again
this time there's no need to get calm
it wasn't just another false alarm

so sing for me louder
and silence the bells
believe me it's harder
than a million farewells

so leave this place now
and wish me the best
believe I won't sough
I just need some rest