sábado, 13 de fevereiro de 2010

Cheiros

Já não sinto o da terra molhada
depois de uma noite tempestuosa,
em que a chuva melodiosa,
cultiva musgo na calçada.

Já não sinto o da água salgada
depois de um mergulho no mar.
O azul faz questão de me acalmar
enquanto deixa a minha pele molhada.

O da terra e do mar já esqueci.
O das flores e dos frutos também.
Agora tudo me cheira a ti.

Já só sinto o da pele suada
depois de um jogo só nosso.
Agora só sinto o cheiro de ser amada.

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