sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Escrevo

Escrevo silenciosas canções
sobre todos os dilemas.
E as minhas suposições.
Escrevo, sobretudo, poemas.

Escrevo a sorte e a vida
com segurança e persistência,
na ansiedade de uma partida
aonde não leva a consciência.

Escrevo desejos de ternura
e outra torrencial de emoções.
Os ensaios da loucura
que devasta situações.

Escrevo causa e consequência,
o prelúdio das histórias.
Numa estranha indolência,
redijo marcas de memórias.

Escrevo cartas sem destinatário.
Um mapa, listas e alguma prece.
Não tenho regras nem horário,
Escrevo o que me apetece!

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