
Por entre frenéticas correntes dancei
e nem no mais fundo azul te encontrei.
Na exaustão mosdeste os iscos.
E tudo o que vejo são riscos.
Com a noite amaldiçoando as ruas,
cantei ao vento memórias tuas.
Na madrugada apagaste as minhas.
E tudo o que vejo são linhas.
De gesto rápido como um espasmo,
sem te poupares ao entusiasmo.
Na indecência desfizeste os laços.
E tudo o que vejo são traços.
Já só resta o muro que ergui,
neste quadro que pintei para ti.
Na desilusão saltei as pranchas.
(nada vejo agora que morri)
E tudo o que vês são manchas.
e nem no mais fundo azul te encontrei.
Na exaustão mosdeste os iscos.
E tudo o que vejo são riscos.
Com a noite amaldiçoando as ruas,
cantei ao vento memórias tuas.
Na madrugada apagaste as minhas.
E tudo o que vejo são linhas.
De gesto rápido como um espasmo,
sem te poupares ao entusiasmo.
Na indecência desfizeste os laços.
E tudo o que vejo são traços.
Já só resta o muro que ergui,
neste quadro que pintei para ti.
Na desilusão saltei as pranchas.
(nada vejo agora que morri)
E tudo o que vês são manchas.
Sem comentários:
Enviar um comentário